Marco ineg?vel da literatura brasileira, Parque industrial ? uma reflex?o brutal sobre classe, g?nero, poder e desejo.
Nascido em tom de esperan?a, Parque industrial foi escrito em 1932, quando Pagu tinha 22 anos, e publicado no ano seguinte sob o pseud?nimo Mara Lobo. Em sua Autobiografia precoce, ela escreve sobre o romance: ?Pensei em escrever um livro revolucion?rio. [?] Ningu?m havia ainda feito literatura desse g?nero. Faria uma novela de propaganda que publicaria com pseud?nimo, esperando que as coisas melhorassem. N?o tinha nenhuma confian?a nos meus dotes liter?rios, mas como minha inten??o n?o era nenhuma gl?ria nesse sentido, comecei a trabalhar?.
Abordando as consequ?ncias da industrializa??o brasileira do s?culo XX, Parque industrial se consagrou tanto como retrato de ?poca quanto como um manifesto em favor de seus personagens. Com habilidade sutil, Pagu denuncia as prec?rias condi??es enfrentadas pelas trabalhadoras da ind?stria t?xtil paulistana, alinhando a isso as frustra??es, traumas e viv?ncias pessoais da mulher prolet?ria.
Ao mesmo tempo universal e particular, este livro ? passagem obrigat?ria n?o s? para os leitores de Pagu, mas a quem se interessa pelo panorama social do per?odo.
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